Acordo bem de leve e de leve me levo até à janela, quando dou por mim, estou a ver o carro da escola estacionado à porta de minha casa, ai tu queres ver? ai como é que é possivel?
sinto me desnorteado, mas sem muito tempo para pensar, antes de sair recebo um telefonema, se podia passar pelo hospital mais tarde, sai apressado e confuso.
Mais um dia de trabalho, que passou a voar, a voar é como quem diz que eu nao sou piloto, estive muito ausente para as pessoas, erraram e erraram e eu como se nada tivesse acontecido, uma rapariga até de alegria acelerava até mais nao e eu so dizia muito bem muito bem, enfim, por hoje já está, ora bem quatro horas, vou tomar um café a caminho do hospital e de seguida estou lá.
Antes de entrar, recebo uma chamada do meu medico, queria saber como estava a reagir aos comprimidos e por ai, olhe e lembre-se que vai se lembrar de coisas que fez, como tambem vai acontecer nao se lembrar de nada, desliguei o telefone irritado e caminhei de forma violenta para o interior do hospital.
Chego à sala onde estava a a Rute, nao sei se era um bom pressagio mas é o mesmo nome da minha irma, no entanto, a sala está vazia, só um medico sentando, que olha para mim e diz, fizemos tudo o que foi possivel, lamento imenso, eu fiquei chocado sentei me na cama onde Rute tinha estado em sofrimento, fechei os olhos e o Doutor continuou a falar, mas eu já nao o ouvia, só ouvi quando ele me disse, e sendo assim vai ficar consigo, desculpe? sim sr Fernando está no contrato, vai ter mesmo que cuidar da senhora rute, Rute entra em cadeira de rodas empurrada pela senhora, com um ar muito serio, que me fez sentir uma criança com medo e sem hipoteses de deixar de ter medo, saimos do hospital, e como eu estava sem carro, fomos de ambulancia, até porque teve que se aproveitar, porque andar de transportes é complicado com a cadeira de rodas, isso e muito mais. A ambulancia começou a trabalhar, arrancou e travou repentinamente, uns miudos brincavam em frente do hospital, os olhos de Rute ficaram apavorados e as suas maos tremiam, nao era muito porque mais nao podia, mas a mim meteu me impressao, ajolhei me, tentei acalma la e disse lhe vamos para casa...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
domingo, 19 de agosto de 2007
página 15
Será que vou ali beber uma cerveja fresquinha e falr um bocado de futebol. Ontem nem vio jogo que pena, tava mesmo cansado, mas vá lá ganhámos, também é normal. É uma loira bem fresquinha se faz favor. E então o nosso Porto, 2-0 é aquela máquina, aquele puto novo émesmo bom, viu aqule remate à trave, nõ vi o jogo a vida anda complicada, pois calha a todos não, pois temque se mas está mesmo mau isto. O homem afasta-se depois de me desejar as melhoras.Abaixo a cabeça entre os braços, sinto que estou a perder as rédeas da minha vida, parece que tenho a cabeça vazia de ideias mas cheio de confusão. Já nem me lembro do que tinha feito ate agora hoje. Será que correu bem? Sim correu se não eu lembrava-me. Levanto-me vou para casa a pé hoje apetece-me andar, preciso mesmo de desanuviar de ar fresco.Ao fim da tarde volto a casa como vou ao café aqui da rua, tomo um café dou duas de letra falo com o empregado sobre a empregada que estava aqui antes, ele diz-me que está de folga mas olha-me com uma cara estranha como se eu foxe maluco, pergunto-lhe se hoje há futebol para ver? Ele vira-me as costas nem consigo reagir com aquela atitude. Deixo um euro na mesa vou mas é para casa esta juventude não anda bem. Em casa vou ver TV. Segunda hoje não dá nada de jeito, aliás nunca dá. Hey lá olha-me esta brasileira? Meu Deus. Já me pesam os olhos que sono...
PI PI PI Pi... Eu pensava que tinha destuído este desgraçado, mas não ele está na mesma a tocar. Bem mais uma manha mais um dia mais uma aventura. Corre ara a esquerda corre para adireita banho barba desço escadas vou tomar o pequeno almoço vou para a escola, chego falo com a mulher da recepção, lá para a velha maluca estou farto de a ouvir tantos anos eela não morre será que ainda vou morrer eu primeiro? Se calhar... Vou dar aprimeira aula uma senhora já de idade muito nervosa, até me irrita esta falta de confiança. Mando-lhe dois três berros a aula acaba, deixo-a em casa e vou buscar o rapazito que mora ali perto de minha casa filho do dono do café. Este é bom rapaz e sabe o que quer gosto de dar-lhe aulas não tem medo e até falamos de umas meninas e tudo. Vai aluno vem aluno, vem almoço vai sobremesa. Bem já são outra vez quetro horas e o descanso merecido de um trabalhador honesto. Vamos dar uma voltinha à praia estou a precisar, passo por casa levo a toalha lá vou eu, calção e chinelo, sinto-me um teenager, só falta dizer aquelas palavras estranhas que eles dizem, bué, era tudo à chapada esses morangos com açucar. Ainda bem que não tenho filhos se não partia a Tv só de ouvi-los. A praia está boa já não está quase ninguém na praia que sossego. Vou nadar um bocado depois vou embora já se faz tarde. O telémovel toca, estão-me a ligar do hospital, já lá vêm más noticias de certeza: Tou, Tou sim senhor Fernando temos boas noticias para si, até ademira, a senhora acordou, já falou connosco inclusivé, ah que alivio, e então como está ela agora? Agora está a repousar, obrigado depois do jantar vou passar por aí, boa tarde, boa tarde. Ai que alivio. Vou dar um mergulho e vou a correr para casa para ir visitar apobre coitado. Tomo banho como a correr e vou para hospital. Falo com o médico ele fala-me dela e diz que está fora de perigo mas...., mas o quê senhor doutor? Não temos ainda certeza porque é muito cedo ainda, mas ela pode ter ficado com sequlas do acidente... Que tip...o de sequelas?perda de memória. Meu Deus sou um monstro que fui eu fazer a esta mulher. Os olhos quase se enchem de lágrimas, mas eu seguro-me acalmo-me e começo a pensar bem no que o médico me disse. Vou para o quarto nde ela está a descansar dou-lhe a mão e pergunto-lhe muito baixinho para não a acordar mas com a esperança deuma resposta do seu inconsciete, Antes do cidente eras Feliz?? Fico à espera de uma resposta no silêncio, volto a repetir a pergunta mas antes de acabar de repetir ela aperta-me a mão com toda a força. E larga-a de repente como se tivesse desistido de lutar. Encosto a cabeça na almofada dela e fico a pensar no que teria sido a via dela antes. Ela não tinha família perto, deviade ser alguém muito só, amigos tinha que pelo que sei vieram cá algumas pessoas visit´-la estes dias. Seria uma boa pessoa? Pode ser que não para assim me sentir um bocadinho menos mal. Ai vida madrasta, isto podia ser apenas mais um pesadelo, tenho tido tantos e parecem todos tão reais este podia ser também um sonho mau. Bem vou mas é embora vou deixa-la descansar que bem precisa e eu também a vida não para e amanhã tenho que me levantar ainda mais cedo, tenho ir cedo para a escola para tratar de umas coisas que tenho em atraso... . No caminho para casa a viajem parece não ter fim parece que estou a andar às voltas, se calhar estou a andar mesmo, não sei onde estou ia tão distraído que me devo ter enganadao na saída da auto estrada. Lá estão os carros na minha vida. Estou perdido tou a ver que amanhã tenho que encomendar uma grua para me levantar de manhã.
Encontro de novo o caminho para casa. Chego, nem consegui descalçar os dois sapatos e já adormeci...
PI PI PI Pi... Eu pensava que tinha destuído este desgraçado, mas não ele está na mesma a tocar. Bem mais uma manha mais um dia mais uma aventura. Corre ara a esquerda corre para adireita banho barba desço escadas vou tomar o pequeno almoço vou para a escola, chego falo com a mulher da recepção, lá para a velha maluca estou farto de a ouvir tantos anos eela não morre será que ainda vou morrer eu primeiro? Se calhar... Vou dar aprimeira aula uma senhora já de idade muito nervosa, até me irrita esta falta de confiança. Mando-lhe dois três berros a aula acaba, deixo-a em casa e vou buscar o rapazito que mora ali perto de minha casa filho do dono do café. Este é bom rapaz e sabe o que quer gosto de dar-lhe aulas não tem medo e até falamos de umas meninas e tudo. Vai aluno vem aluno, vem almoço vai sobremesa. Bem já são outra vez quetro horas e o descanso merecido de um trabalhador honesto. Vamos dar uma voltinha à praia estou a precisar, passo por casa levo a toalha lá vou eu, calção e chinelo, sinto-me um teenager, só falta dizer aquelas palavras estranhas que eles dizem, bué, era tudo à chapada esses morangos com açucar. Ainda bem que não tenho filhos se não partia a Tv só de ouvi-los. A praia está boa já não está quase ninguém na praia que sossego. Vou nadar um bocado depois vou embora já se faz tarde. O telémovel toca, estão-me a ligar do hospital, já lá vêm más noticias de certeza: Tou, Tou sim senhor Fernando temos boas noticias para si, até ademira, a senhora acordou, já falou connosco inclusivé, ah que alivio, e então como está ela agora? Agora está a repousar, obrigado depois do jantar vou passar por aí, boa tarde, boa tarde. Ai que alivio. Vou dar um mergulho e vou a correr para casa para ir visitar apobre coitado. Tomo banho como a correr e vou para hospital. Falo com o médico ele fala-me dela e diz que está fora de perigo mas...., mas o quê senhor doutor? Não temos ainda certeza porque é muito cedo ainda, mas ela pode ter ficado com sequlas do acidente... Que tip...o de sequelas?perda de memória. Meu Deus sou um monstro que fui eu fazer a esta mulher. Os olhos quase se enchem de lágrimas, mas eu seguro-me acalmo-me e começo a pensar bem no que o médico me disse. Vou para o quarto nde ela está a descansar dou-lhe a mão e pergunto-lhe muito baixinho para não a acordar mas com a esperança deuma resposta do seu inconsciete, Antes do cidente eras Feliz?? Fico à espera de uma resposta no silêncio, volto a repetir a pergunta mas antes de acabar de repetir ela aperta-me a mão com toda a força. E larga-a de repente como se tivesse desistido de lutar. Encosto a cabeça na almofada dela e fico a pensar no que teria sido a via dela antes. Ela não tinha família perto, deviade ser alguém muito só, amigos tinha que pelo que sei vieram cá algumas pessoas visit´-la estes dias. Seria uma boa pessoa? Pode ser que não para assim me sentir um bocadinho menos mal. Ai vida madrasta, isto podia ser apenas mais um pesadelo, tenho tido tantos e parecem todos tão reais este podia ser também um sonho mau. Bem vou mas é embora vou deixa-la descansar que bem precisa e eu também a vida não para e amanhã tenho que me levantar ainda mais cedo, tenho ir cedo para a escola para tratar de umas coisas que tenho em atraso... . No caminho para casa a viajem parece não ter fim parece que estou a andar às voltas, se calhar estou a andar mesmo, não sei onde estou ia tão distraído que me devo ter enganadao na saída da auto estrada. Lá estão os carros na minha vida. Estou perdido tou a ver que amanhã tenho que encomendar uma grua para me levantar de manhã.
Encontro de novo o caminho para casa. Chego, nem consegui descalçar os dois sapatos e já adormeci...
pagina 14
Não sei que se passa, já não consigo perceber as letras, parece que me fogem, parece não, é mesmo, eu já não as consigo acompanhar, lá vão elas para a esquerda e para a direita sem sequer dar pisca, ai que não me sinto bem, o jornal cai me e eu em camera lenta como vendo os faróis a ligar e desligar deslizo e caio, fecho os olhos, já não estou mais em mim.Acordo horas depois, a primeira coisa que vejo é que a porta esta semiaberta, vejo a minha irmã e os homens do inem e volto a deixar de existir.O que se passou entretanto não sei dizer, agora sei que estou tonto e mal me seguro, saio em braços com a minha irmã Rute capaz de me surpreender com tanta ajuda.Porém, toda a ajuda ainda era pouca, sabes Nando tu estás mal, eu sinto isso, eles deram te alta, mas tu daqui vais para um medico muito bom que eu conheço, podemos ir a um psiquiatra primeiro se quiseres, eu? Psiquiatra? São todos malucos, não me vão dizer nenhuma novidade, eu sei perfeitamente o que é a dor de onde vem e como se modifica ou desaparece, está bem, mas ao médico vais!Entramos num consultório privado, todo requintado, também não esperava menos da Rute, entrei sozinho, depois de meia hora de conversa com o medico, vê se mesmo que não era estabelecimento público, olho para a minha irmã e digo, não vais acreditar, estou doente, estas doente? Mas que tens? É grave? Tenho Transtorno Dissociativo de Identidade, pouso os olhos no chão, sou a contradição em pessoa, mas isso é grave? É, mais do que eu sabia até, dupla personalidade, mas como apanhaste isso? Sorri angustiado, apanhei? Ele diz que provavelmente é devido a algum episódio na infância que me marcou, a morte dos pais? Mas isso não foi bem na tua infância! Não, eu tenho um segredo que nunca te contei, vamos até ao meu carro NandoEntão diz me lá, olha mana é assim, vou te contar isto da forma mais simples e directa que posso, uma vez, o pai e a mãe quiseram ir dar uma volta comigo ao porto, para me dar um brinquedo, fomos de camioneta porque o pai não queria conduzir, eles sentaram-se mais a frente os dois e como a camioneta ia vazia, sentei me mais para trás, os pais iam distraídos a falar e entrou um tipo com um ar muito doentio que mal se segurava em pé, sentou se perto de mim, eu senti me sozinho e com medo, ele começou a falar para mim, a falar dele e a querer saber como me chamava, começou a contar que sofria de um distúrbio mental e não tinha muitos mais anos de vida, eu tremia e não respondia, nunca mais via o Porto, seguro, e é então que ele me olha de cima abaixo e pergunta de que tamanho é a minha pila, foi mesmo nestes termos, eu fiquei aflito, disse que era normal e ele pediu para lhe mostrar e eu disse olha tas a ver ali a frente? É o meu pai e ele não vai achar muita piada que tu estejas te a meter comigo, ele afastou e disse que não havia problemas e saiu na paragem seguinte, eu quase que fiz chichi pelas pernas, foi terrível e pensar que hoje vejo na televisão a falar se sobre pedofilia e toda gente goza, eu próprio mando piadas, quando as crianças sofrem mesmo muito com isto, e isso não tem graça nenhuma, porque são vidas que se estragam, oh Nando? Disse a minha irmã enquanto me abraçou, eu comecei a chorar, ela também, até que repentinamente a afasto, para! Não quero que tenhas pena de mim, diz me porque foste a minha casa para eu me ir embora, oh Fernando eu acho que o Rogério me anda a trair!achas? Ri me e sai do carro, enquanto a Rute me tentava explicar algo, bati com a porta e não olhei para trás, agora vou para casa, quero estar só e dormir e dormir, até pode ser que não volte a acordar.Cheguei, olhei, deitei, ali fiquei.Ai sinto – me tão estranho, parece que dormi séculos, até me custa o simples acto de mexer, deixa me ligar a televisão, está a dar isto? Isto não dava só ao domingo? E nesse momento o programa vai para intervalo e o locutor diz, passa connosco esta bela tarde de domingo, eu fiquei em choque e cai no sofá, dormi tanto tempo! Amanha já trabalho!ai que isto assim não vale, isto assim não presta, como é que isto foi acontecer, ai possa! Pego no casaco e saio, quando chego a rua começo a suar, ora bem este casaco não me vai servir de muito, vou até ao café, já não vou lá à tanto tempo, sim este esta aberto ao domingo, é dos bons, sento me na esplanada, isto está cheio, olha a Luísa, e quem diria estou mesmo feliz por a ver, ainda não veio ter comigo, hoje esta rodeada de amigos é normal, está entretida a ser o centro das atenções, olha quem é ela, a senhora que me adora irritar, ora bom dia a fugir para a tarde, não está a fugir minha senhora, está sim, não está, esta sim, não, não está, e dando me um estalo sai cheia de pressa, ai esta mulher e quem diria que na escola andávamos de mãos dadas, se calhar por isso não consigo reagir a estes ataques, até gosto, chega o empregado, espera lá, algo aqui não esta correcto, onde esta a empregada que estava aqui? Qual senhor? Qual? A que tu de certeza desejavas, ah a Cristina? Está de folga, o que ? Acho que não vou é querer nada, o empregado numa tentativa de simpatizar comigo e então o jogo de hoje, entre o Porto e o Benfica, é um amigável, mas vai ser cá um jogaço, oh homem cala-se e traga me um café, eu nem gosto de futebol.Bebi o café, lentamente brincava com os olhos a absorver tudo o que me rodeava, tirei fotos memoráficas, já que sem maquina fiquei, bem vou me embora, amanha trabalho, hoje tenho que aproveitar, recebo uma chamada no momento em que me levanto, com a surpresa bato com a cabeça no topo do guarda sol, porra!!, estou?? Estou sr Fernando? Sim sou eu, daqui fala o medico Barbosa, que o atendeu por causa do seu caso de Transtorno Dissociativo de Identidade, por causa do meu que? Da sua dupla personalidade, ah sim, diga, quando quiser tenho a receita para ir levantar os medicamentos, não posso prometer a cura, mas um melhor controlo das personalidades, se bem que não total e lembre se que cada personalidade sua pode querer prejudicar a outra, por isso muito cuidado com o que faz, está bem, está bem, obrigado, amanha passo por ai então, pode passar hoje, eu estou no consultório a tratar de uns papeis, toque a campainha, hum pode ser, ainda se lembra do sitio? Sim, vou já para ai, desliguei o telefone, dei uma sapatada no guarda-sol, peguei no dinheiro que era para pagar e fui embora.Depois de passar pelo médico e encontrar uma farmácia aberta, já tenho a medicação agora é só começar a tomar esta porra.O tempo passou e passou e já é de noite, vou dormir enquanto vejo televisão, concursos e concursos.Levanto me às oito horas, tenho que começar a trabalhar às nove, até trabalho perto de casa de camioneta estou lá num instante, tomo banho, tomo pequeno-almoço, o tempo já é pouco, vou me.Durante o trabalho tive uma bela rapariga em aula de condução, ela tinha tudo preparado para arrancar e eu disse lhe para dar com força, ela olhou para mim assustada e começou a conduzir, indiquei lhe um caminho que deu numa rua sem saída, perguntei lhe se ela queria me meter as mudanças, ela abriu a porta do carro e saiu, eu fui a correr atrás dela, e no meio da discussão, bati lhe, ela ficou com medo, entrou dentro do carro, a prometer esquecer tudo o que tinha acontecido, voltamos para a escola, a brincadeira ia me sair cara, mas também não ia adivinhar que ia encontrar uma rapariga com princípios, quais eram as probabilidades?Depois de muito trabalhar, são quatro horas da tarde, tenho que desanuviar, onde vou?
sábado, 18 de agosto de 2007
pagina 13
Mas que psiquiatra? Eu não preciso disso preciso é de alguem que me ajuda me dê carinho me proteja. Tanos anos de vida e nunca me senti assim, sinto-me fraco por dentro tão fraco que já nem consigo disfarsar a minha dor. Será que aquele acidente estava escrito no meu destino? mas quem escreve um destino que quase mata uma pessoa. Costuma-se dizer que quand encontrámos alguem por acaso,como nos romances,dizemos que essa pessoa tropeçou no nosso caminha, neste caso não tropeçou eu é que lhe fui embater em cheio. Que tristeza agora já falo no destino, eu não acredito nisso quem faz o desino somos nós, pelo menos até hoje. Flores mais flores, nunca tinham reparado como cheiram bem, como são engraçadas,parecem brinquedos de ouro que não podemos tocar mas que nos prendem. Agora já é demais. De caminho vais pacasa ver o titanic e desatas a chorar no fim. já não sou eu mesmo. Bem vou ao shopping entao fazer o que tenh a fazer. Vou ao arrábida, já estou acostumado, vou comer umas minhocas. Bem já são sete e meia está na hora de comer. Olá boa tarde era um super menu big mac e coca-cola com desconto de sócio do grande Futebol Clube do Porto. O rapaz riu-se com ar de pura satisfação por ouvir este nome, talvez sofra damesma paixão, pelo Porto, este sim um amor que vale a pena. Sento-me vou saboreando aquelas batatinhs fritas, quecoisa tão má que sabe tão bem. Enquanto isso vou pensando no meu amor incondicional pelo Porto. Nunca amei de verdade mulher alguma, apenas tive um amor e será para sempre. Já chorei por ele já me ri por ele já cantei já bati já gastei fortunas já fiz tudo que se faz poruma mulher, mas o Porto não nos podetrocar por outro mas pode magoar quand perde. Onde fui buscar tanta fervorisidade pelo meu clube? Já vem de família, o meu pai já era doido pelo futebol como eu. Pobre pai, morreu novo,poucopôde aproveitar o Mundo, logo ele que sempre dizia que a melhor coisa do Mundo é viver, logo ele que era tão alegre e que queria dar-nos toda a sua alegria. É por isso que não dá para acreditar sempre em Deus, não dá para ser cristão a tempo inteiro, com tantos abalos à nossa fé. Porque é que o meu pai um homem tãobom foi levado tão jovem? Ai quanta falta me fizest.Ironia das ironias foi um carro que o matou trabalho com carros e é com um carro que sofri o maior susto da minha vida. E também houve mais umas coisa no carro mas não conto... mEu and mesmo maluco, estava aqui com as lágrimas nos olhos a falar do meu pai e de repente sai-me iadas. bem já comi tudo vou dar uma volta pelo shopping, ver gente já sinto saudades. Meu Deus este shopping tem umas belas vistas... ai k bela perna... ai que rico decote... ups mais um bocado e andavas só de sinto... bem e um cineminha Fernando não? Não, claro que não, e as compras? Vamos lá ao Jumbo. Vejamso tenho aki a lista não demora nada. Em pouco mais de uma hora tava na caixa para pagar.
Já em casa descalço os sapatos tomo uma caneca de leite frio e deito-me comos pés de fora da janela, o tempo está agradável, já temos Verão.
Ponho-me a ler o jornal de sexta feira passada que ainda não tinha lido...
Já em casa descalço os sapatos tomo uma caneca de leite frio e deito-me comos pés de fora da janela, o tempo está agradável, já temos Verão.
Ponho-me a ler o jornal de sexta feira passada que ainda não tinha lido...
pagina 12
Eu não sei bem como começar, mas eu nem sou pessoa de me mostrar fraco e tão fragil que pareco pronto a partir,contundo, chegou o momento, após, tantos e tantos anos de cidadao preso no seu territorio, a minha mente pede liberdade, nem que seja por breves instantes.
Entra uma enfermeira, o senhor fale para ela, a senhora Monica gosta que falem consigo, comigo? não, com ela, naquele momento senti me mesmo no meio de um teatro de revista, bem portugues a copiar piadas estrangeiras, fale com ela, ela ouve, ouve mesmo.
Depois de sair, continuei o meu discurso, agora ia ser de vez, pensei em falar em falar, mas ainda a matava de tédio e entao nesse caso decidi ser o mais directo possivel e converter os meus pensamentos em palavras e todos os segundos agora pareciam uma marcha atrás na estrada que é a minha vida, sabes? eu fiquei triste com o que te fiz, mas nunca fui pessoa de ficar triste por actos desses, até porque eu perdi os meus pais muito cedo, curiosamente num acidente de viação. eu e a minha irma estavamos os dois em casa, eles foram dar uma volta, fazer umas compras se me lembro bem, quando dou por mim a minha irma abre a porta e temos um senhor da autoridade para nos dizer que estavamos sós, não foi nada facil, ficamos entregues a uma tia, que não foi muito meiga para connosco, para mim menos ainda, devia de ser por eu ser rapaz, na escola nao se notava muito, já que levava porrada como se fosse uma menininha, no fundo, eu sou carente, sou um perdido, sinto me mal e acho que enchi, o ponto de viragem foi o acidente, se me sinto mudado? realmente nao, eu sou o que fui e nao acredito muito na mudança, para mim a grande mudança na vida, é a morte e por isso eu nao quero mudar, eu tenho é medo e o medo faz nos dizer tudo e pedir por tudo, sou um catolico medroso, so peço quando preciso mesmo, e ai acredito, mas fora disso, gozo e faço o que me apetece sem me preocupar com o espirito, que agora sofre, sabes? ando tao mas tao mal, ja nao sei bem quem sou, ando uma confusao autentica e agora para alem de estragar a minha vida, estraguei a tua, eu nunca fui bom para desabafos até porque nao estou habituado a os fazer, mas neste caso, nao respondes, posso dizer o que me apetece e tu como boa ouvinte ouves, olha desculpa, desculpa te ter metido nisto...e levantei me, enquanto me levantava deslumbrei um sorriso, fiquei tao increculo, que os meus dez dedos foram direitinhos à cara em tentativa de acordar de outro sonho, mas nao acordei, e o sorriso já lá nao estava, ando mesmo a ficar maluco...vou dar uma volta até ao parque e depois vou mesmo ao psiquiatra
Entra uma enfermeira, o senhor fale para ela, a senhora Monica gosta que falem consigo, comigo? não, com ela, naquele momento senti me mesmo no meio de um teatro de revista, bem portugues a copiar piadas estrangeiras, fale com ela, ela ouve, ouve mesmo.
Depois de sair, continuei o meu discurso, agora ia ser de vez, pensei em falar em falar, mas ainda a matava de tédio e entao nesse caso decidi ser o mais directo possivel e converter os meus pensamentos em palavras e todos os segundos agora pareciam uma marcha atrás na estrada que é a minha vida, sabes? eu fiquei triste com o que te fiz, mas nunca fui pessoa de ficar triste por actos desses, até porque eu perdi os meus pais muito cedo, curiosamente num acidente de viação. eu e a minha irma estavamos os dois em casa, eles foram dar uma volta, fazer umas compras se me lembro bem, quando dou por mim a minha irma abre a porta e temos um senhor da autoridade para nos dizer que estavamos sós, não foi nada facil, ficamos entregues a uma tia, que não foi muito meiga para connosco, para mim menos ainda, devia de ser por eu ser rapaz, na escola nao se notava muito, já que levava porrada como se fosse uma menininha, no fundo, eu sou carente, sou um perdido, sinto me mal e acho que enchi, o ponto de viragem foi o acidente, se me sinto mudado? realmente nao, eu sou o que fui e nao acredito muito na mudança, para mim a grande mudança na vida, é a morte e por isso eu nao quero mudar, eu tenho é medo e o medo faz nos dizer tudo e pedir por tudo, sou um catolico medroso, so peço quando preciso mesmo, e ai acredito, mas fora disso, gozo e faço o que me apetece sem me preocupar com o espirito, que agora sofre, sabes? ando tao mas tao mal, ja nao sei bem quem sou, ando uma confusao autentica e agora para alem de estragar a minha vida, estraguei a tua, eu nunca fui bom para desabafos até porque nao estou habituado a os fazer, mas neste caso, nao respondes, posso dizer o que me apetece e tu como boa ouvinte ouves, olha desculpa, desculpa te ter metido nisto...e levantei me, enquanto me levantava deslumbrei um sorriso, fiquei tao increculo, que os meus dez dedos foram direitinhos à cara em tentativa de acordar de outro sonho, mas nao acordei, e o sorriso já lá nao estava, ando mesmo a ficar maluco...vou dar uma volta até ao parque e depois vou mesmo ao psiquiatra
página 11
Bem vamos ao frigorifico deve haver lá alguma coisa para preparar e como eu não tenho muito jeito para a cozinha tenho que começar cedo porque se não nem amanha como. Uau que belo frigorifico... tão vazio. Pois sábado à noite era dia de compras. Bem há fruta há ovos há marmelada... e há chouriço ali na dispensa e tambémdeve haver umas conservas. Para agora ao meio dia faço uns ovinhos mexidos com atum e um batido de banana e chega logo vou ao shopping comer e depois faço as minhas compras. Bem atum e ovos não demora por isso vou dar uma arrumadela a isto tudo, a casa está em pantanas. Ai se eu fosse rico contratava uma daquelas empregadas boas... naquilo que fazem e mandava-a vestir um daqueles uniformes mini saia e mandava-a esfregar o chão todos os dias de joelhos, porqueo chão tem que estar sempre um brinco... . Bem cala-te e limpa fernandinho, tu não que não podes limpar, mas limpo eu. Aspira aqui limpa ali, parti um vazo, dou uma cabeçada na janela, caio do escadote mas no fim está tudo bem. Umas nódoas negras mas pronto já foi. Já são 14h, como o tempo passa, nem dei conta parecek afinal limpar faz mesmo bem à alma com isto tudo quase me esquecia dos problemas. Como, tomo banho e vou po hospital visitar a pobre coitadaseráque já está melhor? Tenho medo só de pensar. Passo duas horas ao lado dela e já são 17.30 nem uma palavra disse este tempo todo mas agora tou a sentir uma vontade enorme de desabafar com esta mulher... dizem que não respondem mas ouvem-nos, e eu preciso de alguém pra desabafar, ando tão angustiado preciso de falar da minha vida a alguém, tenho que partilhar estas memórias estes sonhos com alguém talvez assim eles desapareçam...
terça-feira, 24 de julho de 2007
página 10
Sinto me um António Variações, esse é que era um génio para o seu tempo, estou bem a onde não estou e o resto é sempre uma simples contradição, contradição essa que me constrói e a nós todos. Realmente, ando desorientado, vou direitinho para a cama e só amanha é que ouvem falar de mim.
Toca o despertador, sete horas, ai tão cedo, não acredito, quero dormir, o despertador continua a tocar num tom desenfreado e eu mal conseguia abrir os olhos, mas no meio de um nevoeiro visual almejei o despertador e estiquei-me ao máximo, segurei-o dois segundos e mandei-o contra a parede, o estrondo foi enorme, mas valeu a pena, o despertador silenciou-se e eu silenciei-me.(Trim, Trim, Trim), ai possa! Mais barulho! Levanto-me em ira directamente para o telefone, atendo, do outro lado uma voz masculina azedada e pronta a me acordar sem ter vontade nenhuma de voltar a dormir, era o meu chefe, então? Que se passa? A faltar ao trabalho e nem avisas?Eu a faltar? Sim tu a faltar, hoje é segunda-feira! Ou mudaram-te o calendário aí em tua casa? Ei pois é….fiquei mais desconcentrado do que já andava, é que eu anteontem tive um acidente! O que? Tiveste um acidente, estás muito magoado? Oh Fernando, tu já me conheces à bastantes anos, eu não tolero mau profissionalismo, mas, neste caso e sendo tu, falavas comigo e eu ajudava-te, até porque eu já passei por isso, ai sim? Sim…mas a culpa não foi minha, despachou para canto de forma apressada, então sendo assim o chefe não se importa que eu falte hoje? Não rapaz, estás à vontade, dou-te uma semana para te recompores, agora não te atrevas é a faltar na segunda, que tens aulas de condução para dar.Está certo, então até segunda-feira.Ah Fernando só mais uma coisa, veja lá o que tem o seu telemóvel, que estou farto de telefonar e não dá sinal.Do outro lado não ouvi mais nada, se não o som do telefone que irrita mais que um despertador barulhento, contundo não vou mandar isto também contra a parede, pelo menos por agora.Pouso o auscultador de uma forma pensativa, porque será que o meu telemóvel não funciona direito? Pus-me a procurar pela casa toda, são papeis para o ar, são sofás praticamente a fazer o pino, sou eu a colocar o nariz entre o pó para ver se o encontro, em desespero olho para a janela e ao ver o meu reflexo iluminado por um relâmpago, lembrei me, estava no carro! Vou busca-lo, espera não vou nada, não volto a conduzir, sou praticamente um assassino, ai como estará a mulher? Será que morreu? Vou telefonar, não, não vou nada, preciso de ter calma, vou me sentar no meio de esta pocilga, ver um bocadinho de televisão, dar lhe uso porque se não, não vale o custo.Ligo a TV e um trovão dá de si, eu saltei no sofá, não é que eu tenha medo de trovões, tenho é receio.Ai este tempo, pleno verão, não dá mesmo para entender, se calhar nem é para entender e ao dizer isto passo a mão pela cabeça de forma a me encostar para trás como se estivesse a ganhar algum balanço.RTP, programa estúpido, RTP 2 publicidade, RTP 3 não existe, já estou a inventar, SIC programa estúpido, tvi programa estúpido, possa tanto canal e tudo a dar o mesmo?bem, deixa me ficar pela RTP 2 pode ser que de algo menos estúpido que nos outros canais, isto é pena é não dar desenhos animados, bem deixa me ver isto e encosto os pés em cima do sofá um de cada vez, ficando assim deitado, começa um programa sobre as regiões do interior, espera lá que isto interessa-me, digeri todas as palavras durante cinco minutos, de olhos fechados já as ouvia como uma melodia e sem imagem eu me tranquilizava.Um estrondo enorme se fez notar partindo a minha janela foi um relâmpago que me entrou pela casa a dentro, entrei em pânico, tinha a casa a arder, estava encurralado, tinha apenas a janela com uma boa possibilidade para sair, ai eu não quero morrer, que alguém me ajude, eu em ultima hipótese saltei mesmo a janela, cai e nunca mais via o fim da queda, pedi a deus ajuda!Caí…do sofá, era mais um sonho ou melhor pesadelo, isto está a ficar incontrolável.Tenho que ir a um psiquiatra, vou telefonar à minha irmã…não atende, deve estar a dormir na cama de ouro, eu também dormia se o meu primeiro marido me deixasse tanto dinheiro, mas nem eu gosto de homens, nem em Portugal se pode casar, homossexualmente falando.Bem, parecendo que não já são 11:26, que é que vou comer hoje?
Toca o despertador, sete horas, ai tão cedo, não acredito, quero dormir, o despertador continua a tocar num tom desenfreado e eu mal conseguia abrir os olhos, mas no meio de um nevoeiro visual almejei o despertador e estiquei-me ao máximo, segurei-o dois segundos e mandei-o contra a parede, o estrondo foi enorme, mas valeu a pena, o despertador silenciou-se e eu silenciei-me.(Trim, Trim, Trim), ai possa! Mais barulho! Levanto-me em ira directamente para o telefone, atendo, do outro lado uma voz masculina azedada e pronta a me acordar sem ter vontade nenhuma de voltar a dormir, era o meu chefe, então? Que se passa? A faltar ao trabalho e nem avisas?Eu a faltar? Sim tu a faltar, hoje é segunda-feira! Ou mudaram-te o calendário aí em tua casa? Ei pois é….fiquei mais desconcentrado do que já andava, é que eu anteontem tive um acidente! O que? Tiveste um acidente, estás muito magoado? Oh Fernando, tu já me conheces à bastantes anos, eu não tolero mau profissionalismo, mas, neste caso e sendo tu, falavas comigo e eu ajudava-te, até porque eu já passei por isso, ai sim? Sim…mas a culpa não foi minha, despachou para canto de forma apressada, então sendo assim o chefe não se importa que eu falte hoje? Não rapaz, estás à vontade, dou-te uma semana para te recompores, agora não te atrevas é a faltar na segunda, que tens aulas de condução para dar.Está certo, então até segunda-feira.Ah Fernando só mais uma coisa, veja lá o que tem o seu telemóvel, que estou farto de telefonar e não dá sinal.Do outro lado não ouvi mais nada, se não o som do telefone que irrita mais que um despertador barulhento, contundo não vou mandar isto também contra a parede, pelo menos por agora.Pouso o auscultador de uma forma pensativa, porque será que o meu telemóvel não funciona direito? Pus-me a procurar pela casa toda, são papeis para o ar, são sofás praticamente a fazer o pino, sou eu a colocar o nariz entre o pó para ver se o encontro, em desespero olho para a janela e ao ver o meu reflexo iluminado por um relâmpago, lembrei me, estava no carro! Vou busca-lo, espera não vou nada, não volto a conduzir, sou praticamente um assassino, ai como estará a mulher? Será que morreu? Vou telefonar, não, não vou nada, preciso de ter calma, vou me sentar no meio de esta pocilga, ver um bocadinho de televisão, dar lhe uso porque se não, não vale o custo.Ligo a TV e um trovão dá de si, eu saltei no sofá, não é que eu tenha medo de trovões, tenho é receio.Ai este tempo, pleno verão, não dá mesmo para entender, se calhar nem é para entender e ao dizer isto passo a mão pela cabeça de forma a me encostar para trás como se estivesse a ganhar algum balanço.RTP, programa estúpido, RTP 2 publicidade, RTP 3 não existe, já estou a inventar, SIC programa estúpido, tvi programa estúpido, possa tanto canal e tudo a dar o mesmo?bem, deixa me ficar pela RTP 2 pode ser que de algo menos estúpido que nos outros canais, isto é pena é não dar desenhos animados, bem deixa me ver isto e encosto os pés em cima do sofá um de cada vez, ficando assim deitado, começa um programa sobre as regiões do interior, espera lá que isto interessa-me, digeri todas as palavras durante cinco minutos, de olhos fechados já as ouvia como uma melodia e sem imagem eu me tranquilizava.Um estrondo enorme se fez notar partindo a minha janela foi um relâmpago que me entrou pela casa a dentro, entrei em pânico, tinha a casa a arder, estava encurralado, tinha apenas a janela com uma boa possibilidade para sair, ai eu não quero morrer, que alguém me ajude, eu em ultima hipótese saltei mesmo a janela, cai e nunca mais via o fim da queda, pedi a deus ajuda!Caí…do sofá, era mais um sonho ou melhor pesadelo, isto está a ficar incontrolável.Tenho que ir a um psiquiatra, vou telefonar à minha irmã…não atende, deve estar a dormir na cama de ouro, eu também dormia se o meu primeiro marido me deixasse tanto dinheiro, mas nem eu gosto de homens, nem em Portugal se pode casar, homossexualmente falando.Bem, parecendo que não já são 11:26, que é que vou comer hoje?
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